é ode, não ódio, seu tonto

fora bonsonaro


é ode, não ódio, seu tonto

sim é ode à ignorância
dessaber do ser criança
não é ódio e ignorância
dessaber da truculência
seu cabeça de punir

não precisa ter sentido
esse teu melhor partido
glorifique-o pedante
nessa bosta cintilante
que tu insistes em cuspir

como ousas corromper
a pureza do idiota
do bocó da maciota
no prazer de não saber
como ousas confundir

pois o nada na mia mente
só me faz ser sorridente
no amor compartilhar
e na dor encaralhar
no papel de delinquir

mas não sei porque no oco
do teu parco cocoroco
o vazio é inconsequente
com a vida do inocente
que tu insistes em partir

uma coisa é ser bocó
com palavras com xodó
outra coisa é ser uó
nesse teu borogodó
de odiar e reprimir

té doido é, tu te arreda
isso aqui é o nosso nada
vem com esse teu cu de fada
bora logo disistir
bora logo disistir

tu é leso é maluvido
digo só que o pau te acha
do nada tu não te empacha
já me vu não descobrir
já me vu não descobrir

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Rafael Picanço, 30 de Abril de 2020.