Bia
Quando esticam o elástico, muita coisa pode acontecer. Pense. Ele pode virar um Epic Fail no meio das suas ventas. Pode também sair andando por ai, sob influência do colorido de Olodum, no meio das vestes de alguém dançando carimbó, funk, axé, rock. Ou talvez despirocar no ritmo dos alienígenas verdes na fantasia de alguma ou algum tu ti tu ti, num parque desses ai pelo mundo. Os rascunhos de vida, aqueles seres minúsculos, são elásticos, daqueles bem esticados. Como nas baladeiras. Pingos de gente sendo assim, como são, desse jeito mesmo, elevam a fufura ou a zueira a níveis muitas vezes incompreensíveis. Podem molhar como a chuva ácida de São Paulo, como as goteiras que insistiam em voltar na nossa casa lá em Macapá. Porém, também como o banho mais gostoso de levar, aquele que escorre do calor da pele nos abraços ou dos olhos das pessoas mais queridas, qualquer que seja a distância ou o lugar. Te amo, e não esqueça jamais, de ir e voltar… de ir e voltar…