Censurado
Quero permanecer contigo
quando finalmente’ encontrar.
Nossos desejos ferveriam
e fatos seriam o lugar.
Tingirei um sorriso amigo
quando teu busto insistir
e não resistir ao me evitar.
Num equilíbrio ‘zen’ transaremos,
suados, pregados, tremendo,
ao som de batuques flamencos,
rolando, susurros ao vento…
E será não mais do que amar
o persistir do toque
entre nossas fontes o suor.
das cópulas
aos limites linguísticos
sim, os grunidos,
claros conceitos,
como os gemidos,
breves conceitos.
Nossos modelos,
paradigmas,
nossos conflitos e medos.
Será assim:
entre os estudos foderemos.
Flutuando sobre os cadernos
para não melá-los com os orgasmos.
Somados, multiplicados.
Quero permanecer contigo
quando finalmente’ encontrar.
Puros, pecaremos sem aflito,
sim, colorindo o altar.
Sem saltos manterei meu posto
e a coerência será o lugar.
Se a fidelidade for
do amor o fomento,
o aconchego entre nós bastará.
E outras, ao meu rosto,
e outros, ao teu rosto,
serão como um devir efêmero.
Mas se a libertinagem for o ponto,
então devassos seremos.
E produziremos espanto
sempre amando.